Confesso que até bem pouco tempo atrás qualquer dinheirinho que sobrava ia pra poupança. Tão prático, fácil, coladinha na conta-corrente e, qualquer imprevisto, era só transferir de volta e tudo certo.
Meus primeiros estudos sobre finanças me mostraram, entretanto, que esta colega, sempre solícita, não estava muito interessada na minha prosperidade financeira, não. Explico.
A danadinha faz você perder dinheiro. “Mas como assim, todo mês eu olho meu extrato e o valor nunca diminuiu”. Pois é, eu também pensava assim.
Acontece que, nos índices atuais, o rendimento da poupança é inferior à inflação, ou seja, o seu dinheiro cresce numa proporção menor do que os preços das coisas que você compra. Vou explicar melhor: vamos dizer que você tenha colocado R$ 500,00 na poupança no dia 01.06.2018 e que, neste mesmo mês, você tenha gasto R$ 500,00 no supermercado. No dia 01.07.2018, você teria R$ 501,86 na poupança, mas, por causa da inflação, a sua próxima compra no mercado passaria de R$ 506,00. Compreendeu o problema?
E tem mais: a malvada tem dia de aniversário pra render, todo mês. Por exemplo: se você fez um depósito no dia 01.06.2018, somente teria rendimentos no dia 01.07.2018. Assim, se você efetuasse um saque ainda no mês de junho/2018, mesmo que no dia 30, você não teria ganho nenhum centavo. Isso acontece porque a poupança não possui “liquidez diária”, mas não se preocupe com esses termos técnicos agora, aos poucos vamos conversando sobre isso e você irá assimilar o necessário.
Aí você me pergunta: “e agora?”. Existem aplicações tão seguras mas mais rentáveis, das quais falaremos nos próximos posts. Fiquem ligadas! E deixem suas dúvidas nos comentários 😉