Você já deve ter ouvido falar que determinado investimento é de renda fixa e outro, de renda variável. Mas o que isso significa?
Investimentos de renda fixa são aqueles em que você sabe, antecipadamente, a rentabilidade. Há os prefixados (em que você conhece a taxa de juros previamente e ela é fixa) e os pós-fixados (que são aqueles atrelados a algum indexador, ex.: IPCA, CDI, Selic, etc., em que você tem uma previsão da rentabilidade).
O Tesouro Direto é uma espécie de investimento em renda fixa, assim como os CDB´s, LCI/LCA´s, dentre outros dos quais falaremos nos próximos dias.
Já na renda variável, não existe garantia de rentabilidade. As ações e fundos de investimento em ações são considerados espécies de renda variável, em que você não sabe qual será o seu rendimento e é possível “ficar no negativo”.
Investir em renda fixa significa não ter surpresas quando do resgate, pois há como ter uma previsão do que irá acontecer durante o período da aplicação.
Obviamente, esta segurança (que corresponde a um risco menor) vem acompanhada de rendimentos mais modestos, razão pela qual algumas pessoas preferem a renda variável (onde a oscilação do mercado traz maior risco, mas pode trazer maiores retornos financeiros).
Os títulos de renda fixa podem ser emitidos por instituições financeiras públicas e privadas, por empresas e pelo próprio governo. Algumas espécies possuem isenção de imposto de renda e liquidez diária, e sobre elas falaremos nas próximas semanas.
Importante saber que a maior parte dos investidores prefere a renda fixa por sua segurança e estabilidade. Também é o tipo de investimento recomendável para quem está iniciando e para formar uma reserva de emergência.
Nos próximos posts trataremos a respeito das principais espécies de títulos de renda fixa.
Até lá 😉