A teoria “skin in the game”, do filósofo contemporâneo Nassim Taleb, tem estado muito em alta nos últimos tempos. Simplificadamente, ele recomenda que não se confie em quem não coloca a própria pele em risco, dirigindo-se aos assessores de investimentos, educadores financeiros ou gestores de fundos que, pessoalmente, não investem nos produtos que recomendam.
Obviamente guardadas as devidas proporções, a série Big Tesouro Direto Brasil aqui do MamaeQuePoupa seria um singelo exemplo da teoria em questão, em que eu faço pessoalmente investimentos em títulos públicos dos quais falei, e falo, constantemente aqui no blog.
A partir de agora, e dando mais um passo na educação financeira, a série contará com atualizações para focarmos na rentabilidade de nossas aplicações, a fim de que você, leitor, saiba como está o rendimento dos títulos e valores aplicados por mim. E vamos começar agora!
No mês de maio, tivemos ótimas rentabilidades nos títulos públicos, conforme o último post publicado aqui no blog: http://atualizacao-btdb-junho-2019
Além destes investimentos do projeto BTDB, eu também tenho outros produtos de renda fixa e renda variável. Considero minha carteira agressiva, pois tenho em torno de 50% em renda variável.
Na parte de renda fixa, minha meta é conseguir alcançar a Selic em valores líquidos, ou seja, 6,5% ao ano descontado o Imposto de Renda. Na variável, minha meta é conseguir 12% ao ano.
Atualmente, minha carteira de renda fixa possui um CDB que rende 100% do CDI (que utilizo como reserva de emergência e como reserva para oportunidades de investimentos), algumas LCI´s com rendimentos/vencimentos diversos e LTN (Tesouro Prefixado 2015).
No mês de maio, a carteira total de renda fixa rendeu 0,9% e o acumulado de 2019 está em 2,65%.
Já na renda variável, meu objetivo maior é obter renda, assim, só uma pequena parcela vai para ativos com objetivo de multiplicação de capital. Tenho ações, fundos imobiliários, multimercado e de ações.
No mês de maio, a carteira de ações e FII´s rendeu 1,22%, os fundos de ações renderam 1,19% e os multimercado renderam 0,75%.
Confesso que a carteira de renda variável tem rendido menos do que gostaria, mas a experiência me trouxe calma e paciência para aguardar melhores resultados no longo prazo. Se os motivos para o investimento não mudaram, não devemos alterar os ativos ou a estratégia.
Quero lembrar que as questões tratadas aqui no blog não são recomendações de investimento, mas apenas um diário do que faço e tem funcionado pra mim, para que você se inspire e busque o conhecimento para fazer suas próprias aplicações na busca pelos seus sonhos, ok?
Veremos como a carteira se comportará nos próximos meses. Até o próximo post 😉
Olá, Mamãe!
Parabéns pela atualização! Eu acho comendável quem resolve colocar as finanças e a carteira no blog para os outros verem e acompanharem também.
Eu quero um dia fazer isso também com a minha carteira, mas tenho alguns receios quanto à privacidade de fazer isso (i.e. cruzar dados identificadores e tal). Mas é como você falou: skin in the game, show not tell, etc. Temos que colocar mesmo as credenciais pra mostrar que temos o crédito pra ser seguido.
Pergunta: você investe em ações individuais? Ou só fundos de ações? Atualmente na RV eu só faço FIIs.
Abraços e seguimos em frente!
Pinguim Investidor
https://pinguiminvestidor.com –> Domínio novo! Finalmente!
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Oi pinguim!
Então, me considero iniciante também e acho legal essa exposição da carteira até pra mostrar os erros, as experiências e adaptações que necessariamente vão ocorrer. Mas não pretendo expor cada ativo em específico, apenas a rentabilidade total das carteiras mesmo.
Na RV, eu invisto diretamente em ações e FIIS e um percentual pequeno em fundo de ações. A ideia é que 65% da carteira de RV fiquem em ativos que gerem renda e o restante para crescimento do patrimônio. Neste último é que os fundos ficam.
Obrigada pelo comentário! Acompanho direto seu blog, gosto muito!
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